Menu executivo Durante o almoço que teve na Fiesp com cerca de 30 grandes empresários nesta quinta (13), o ministro Paulo Guedes voltou a falar do imposto do pecado, aquele que tem como alvo os produtos nocivos à saúde, como cigarro, bebida alcoólica e doce. Na mesa estava o presidente da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior, que reagiu manifestando preocupação com a satanização de seus alimentos, segundo relatos de convidados. Também estava presente Victorio de Marchi, da Ambev.
Chocolate Ainda segundo os convidados, o ministro falou da saúde dos brasileiros, mencionou que ele próprio se preocupa com diabetes e que emagreceu para ter liberdade de comer sobremesa.
Caixa de sugestões Paulo Guedes abordou a reforma tributária, o imposto sobre movimentação financeira e disse estar aberto para ouvir as ideias do empresariado sobre alternativas para desonerar a folha de pagamentos. Também defendeu mais investimentos em saúde e educação.
Festa danada Sobre a nova declaração polêmica de que o real valorizado permitiu que empregada doméstica viajasse à Disney, Guedes silenciou diante dos empresários.
Mickey O ministro deixou a Fiesp sem falar com os jornalistas que o aguardavam. A coluna o abordou no estacionamento, mas ele se recusou a falar sobre o assunto das domésticas novamente.
Pateta Em conversa paralela, um dos convidados fez piada: disse que a época do dólar baixo permitiu que eles levassem as babás à Disney, mas a moeda americana, por sorte, subiu na hora certa, quando a família começou a cogitar que levassem também a sogra.
Sobremesa Procurada pela coluna para comentar o imposto do pecado, a Nestlé respondeu, em nota, que tem “uma jornada consistente com compromissos globais em saúde, nutrição e bem-estar, como a redução voluntária de sódio, açúcar, gorduras saturadas e gorduras trans”.
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